A LAVANDA



A lavanda, conhecida no Brasil também como alfazema, é tão importante para a Aromaterapia que merece uma atenção especial quando se trata do assunto. 
O nome "lavanda" deriva do latin lavare, que significa lavar, o que justifica os usos da planta que é sinônimo de "limpeza e purificação"
 
É considerado o óleo essencial "coringa" na Aromaterapia devido a sua ampla versatilidade e poder terapêutico para tratar vários problemas ligados à saúde.

Acredita-se que já no ano de 500 a.c. os gregos já usavam os benefícios dela para a saúde e que foram eles que ao colonizarem a região que hoje corresponde ao sul da França, levaram o cultivo da erva para a Europa, sendo amplamente cultivada na região de Provence..

No Egito Antigo acredita-se que as mumificações faziam uso dó óleo de lavanda e de outros para a conservação, a planta seca era macerada em óleo gorduroso como o azeite, e depois embebia-se os tecidos de linho para se envolver o corpo das múmias. 

Ela tornou-se muito popular na Idade Média, onde monges e herboristas da época estudavam e empregavam as ervas nos tratamentos de cura. E posteriormente ganhou mais populariedade ainda quando a arte da perfumaria francesa começou amplamente a usar a fragrância floral da lavanda na fabricação de seus perfumes e águas de colônia.

Em 1928 foi publicado o Livro “Aromathérapie” pelo químico francês Rene Maurice Gattefossé, considerado o descobridor da Aromaterapia Moderna. Para Gattefossé a lavanda teve uma grande importância em seus experimentos com a aromaterapia. Certa vez trabalhando em seu laboratório, o químico se queimou com água fervente, e instintivamente mergulhou a mão em um vidro cheio de óleo de lavanda que estava em sua mesa afim de aliviar a dor. Ele percebeu então que o ferimento sarou muito mais rápido que o normal e sem deixar nenhuma cicatriz com o tempo. 

Descobriu assim que os óleos essenciais das plantas também podiam conter substâncias medicinais e curativas. Isso fez com que Gattefossé dedicasse grande parte de sua vida ao estudo e a exploração científica dos óleos essenciais criando assim os princípios da Aromaterapia como conhecemos hoje.

A Lavanda, devido a sua composição química é uma planta com extraordinários efeitos antissépticos, analgésicos, regeneradores, anti-inflamatórios, sedativos, cicatrizantes, calmantes, tonificantes, etc. Por esse motivo é considerada a planta mais eficaz e necessária quando se fala sobre tratamentos pela Aromaterapia e deve fazer parte do kit de todo aromaterapeuta seja um iniciante ou já um profissional. É considerado o óleo essencial mais indicado para quem está começando a estudar ou se interessar por Aromaterapia, pois com ele apenas já é possível aprender e entender de forma segura como os óleos essenciais funcionam no nosso corpo físico e emocional.









Principais indicações para uso do óleo essencial de Lavanda (Alfazema):




Os tratamentos terapêuticos com o óleo essencial de Lavanda são feitos das seguintes formas:




Plantações de lavanda no exterior.


Existem campos de plantação de lavanda (alfazema) ao redor do mundo em vários países, inclusive no Brasil. Mas ainda hoje os produtores mais tradicionais são a França e a Inglaterra. Dentre todas as variações de lavandas que existem, as inglesas e as francesas são consideradas as mais conceituadas e tradicionais para a fabricação do óleo e também de outros produtos derivados da planta.

No Brasil também existem produtores de lavanda, inclusive para a extração do óleo essencial ou para outros usos da planta. Nas plantações brasileiras normalmente se cultiva a espécie Lavandula dentata ssp, que é a espécie que melhor se adaptou ao clima e ao solo do nosso país.

O cultivo da planta não se limita apenas para a extração do óleo essencial para uso terapêutico através da aromaterapia. A lavanda é uma das plantas mais usadas no mundo para fabricação de essências e aromatizantes que são usados em produtos cosméticos, de higiene, de limpeza, alimentícios, artesanato, perfumaria etc. Também são comercializadas as flores, mudas e sementes para uso ornamental e paisagístico. Sem contar os usos medicinais e culinários utilizando a erva, seu extrato, tintura ou chá. 




Campos de lavanda na cidade de Cunha em São Paulo, Brasil.



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